Toma como ponto de partida as tabelas 4.06 - População empregada por sectores de actividade e 5.19 - Remunerações médias mensais por sector de actividade da Situação Social em Portugal.
1. Constrói gráficos de barras semelhantes aos que se mostram abaixo:
2. Interpreta os gráficos, escrevendo 10 frases fundamentadas nos mesmos.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
Curva de Lorenz e Coeficiente de Gini
A medida da desigualdade na repartição do rendimento pode ilustrar-se graficamente pelas curvas de Lorenz:
Fonte: Relatório do Departamento de Prospectiva e Planeamento
Ordenando os agregados familiares, dos mais pobres para os mais ricos, se a 10% da população correspondesse 10% da receita, se a 20% da população correspondesse 20% da receita, etc., então o rendimento estaria equitativamente distribuído, isto é, a distribuição de frequências relativas acumuladas seguiria a linha dos 45 graus. Evidentemente que nas economias reais aos 10% da população mais pobre caberá muito menos que 10% da receita… obtendo-se assim a designada curva de Lorenz. Portanto, quanto mais afastada da linha dos 45 graus estiver a distribuição do rendimento, maior será a desigualdade, ou menor será a equidade.
Esta desigualdade pode medir-se através do coeficiente de Gini, que é a razão entre a duas áreas. A/B, em que:
A – é a área entre a curva de Lorenz e a recta dos 45 graus
B – é a área do triângulo em que a recta dos 45 graus é a hipotenusa
0, seria o valor do coeficiente de Gini no caso de uma distribuição do rendimento equitativa.
Quanto mais os valores do coeficiente de Gini de afastam de 0, maior será a desigualdade.
Eis um mapa mundo onde se representa o coeficiente de Gini:
Fonte: Distribution of wealth / NationMaster
1. Que distribuição de frequências é utilizada na construção das curvas de Lorenz?
2. Comente a evolução na repartição do rendimento em Portugal, de 1990 para 1995.
Nota: O Índice de Gini foi 0,2223 e 0,2481 em 1990 e em 1995, respectivamente, segundo a fonte referida no gráfico acima.
3. Comente a posição de Portugal no contexto da UE e do Mundo.
Informação adicional:
Índice de Gini calculado pela ONU
Fonte: Relatório do Departamento de Prospectiva e Planeamento
Ordenando os agregados familiares, dos mais pobres para os mais ricos, se a 10% da população correspondesse 10% da receita, se a 20% da população correspondesse 20% da receita, etc., então o rendimento estaria equitativamente distribuído, isto é, a distribuição de frequências relativas acumuladas seguiria a linha dos 45 graus. Evidentemente que nas economias reais aos 10% da população mais pobre caberá muito menos que 10% da receita… obtendo-se assim a designada curva de Lorenz. Portanto, quanto mais afastada da linha dos 45 graus estiver a distribuição do rendimento, maior será a desigualdade, ou menor será a equidade.
Esta desigualdade pode medir-se através do coeficiente de Gini, que é a razão entre a duas áreas. A/B, em que:
A – é a área entre a curva de Lorenz e a recta dos 45 graus
B – é a área do triângulo em que a recta dos 45 graus é a hipotenusa
0, seria o valor do coeficiente de Gini no caso de uma distribuição do rendimento equitativa.
Quanto mais os valores do coeficiente de Gini de afastam de 0, maior será a desigualdade.
Eis um mapa mundo onde se representa o coeficiente de Gini:
Fonte: Distribution of wealth / NationMaster
1. Que distribuição de frequências é utilizada na construção das curvas de Lorenz?
2. Comente a evolução na repartição do rendimento em Portugal, de 1990 para 1995.
Nota: O Índice de Gini foi 0,2223 e 0,2481 em 1990 e em 1995, respectivamente, segundo a fonte referida no gráfico acima.
3. Comente a posição de Portugal no contexto da UE e do Mundo.
Informação adicional:
Índice de Gini calculado pela ONU
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Distribuição de Frequências
Os atributos, ou características de uma amostra ou população dizem-se:
- quantitativos, quando varia a sua intensidade;
- qualitativos, quando podem tomar diversas modalidades não mensuráveis.
Geralmente pretende-se explicar uma variável, dita dependente, em função de outras, ditas variáveis independentes.
Os dados quantitativos podem ser:
- discretos, se assumem um conjunto finito de valores;
- contínuos, se variam num determinado intervalo.
1. Construa no Excel uma tabela semelhante à Tabela 3 (só é permitida a introdução de dados nas classes e nas frequências absolutas).
2. Construa no Excel uma tabela semelhante à Tabela 5 (só é permitida a introdução de dados nas classes e nas frequências absolutas).
3. Interprete a linha da Tabela 3 correspondente à idade de 15 anos.
4. Interprete a linha da Tabela 3 correspondente à idade de 17 anos.
5. Interprete a linha da Tabela 5 correspondente à classe [1,91 ; 1,99 [ .
6. Interprete a linha da Tabela 5 correspondente à classe [2,07 ; 2,15 [ .
7. Construa um gráfico de barras com as frequências absolutas da Tabela 3.
8. Construa um gráfico de barras com as frequências absolutas acumuladas da Tabela 3.
9. Construa um polígono (gráfico de linhas) com as frequências relativas da Tabela 5.
10. Construa um polígono com as frequências relativas acumuladas da Tabela 5.
- quantitativos, quando varia a sua intensidade;
- qualitativos, quando podem tomar diversas modalidades não mensuráveis.
Geralmente pretende-se explicar uma variável, dita dependente, em função de outras, ditas variáveis independentes.
Os dados quantitativos podem ser:
- discretos, se assumem um conjunto finito de valores;
- contínuos, se variam num determinado intervalo.
1. Construa no Excel uma tabela semelhante à Tabela 3 (só é permitida a introdução de dados nas classes e nas frequências absolutas).
2. Construa no Excel uma tabela semelhante à Tabela 5 (só é permitida a introdução de dados nas classes e nas frequências absolutas).
3. Interprete a linha da Tabela 3 correspondente à idade de 15 anos.
4. Interprete a linha da Tabela 3 correspondente à idade de 17 anos.
5. Interprete a linha da Tabela 5 correspondente à classe [1,91 ; 1,99 [ .
6. Interprete a linha da Tabela 5 correspondente à classe [2,07 ; 2,15 [ .
7. Construa um gráfico de barras com as frequências absolutas da Tabela 3.
8. Construa um gráfico de barras com as frequências absolutas acumuladas da Tabela 3.
9. Construa um polígono (gráfico de linhas) com as frequências relativas da Tabela 5.
10. Construa um polígono com as frequências relativas acumuladas da Tabela 5.
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Portugal é o pais da União Europeia onde a participação das mulheres na população activa é mais elevada?
Para os alunos mais adiantados propõe-se que realizem trabalho de pesquisa enquanto os restantes completam as suas tarefas. Sugere-se que procurem informação por forma a contestarem ou confirmarem fundamentadamente a seguinte afirmação:
Portugal é o pais da União Europeia onde a participação das mulheres na população activa é mais elevada.
Portugal é o pais da União Europeia onde a participação das mulheres na população activa é mais elevada.
Participação feminina na população activa
As mulheres têm assumido importância crescente na sociedade portuguesa, designadamente pela sua crescente participação no mercado de trabalho. Partindo da tabela 4.02 da SSP constrói gráficos semelhantes aos anteriores, atribuindo os seguintes títulos aos posts:
- Gráfico de barras - Participação feminina na população activa
- Gráfico polar - Participação feminina na população activa
- Gráfico de barras com duas variáveis - Participação feminina/masculina na população activa
- Gráficos de sectores - Participação feminina/masculina na população activa (*)
(*) Cinco anos à tua escolha.
- Gráfico de barras - Participação feminina na população activa
- Gráfico polar - Participação feminina na população activa
- Gráfico de barras com duas variáveis - Participação feminina/masculina na população activa
- Gráficos de sectores - Participação feminina/masculina na população activa (*)
(*) Cinco anos à tua escolha.
Portugal é o pais da União Europeia onde a repartição do rendimento é mais desfavorável ao trabalho?
Aos alunos mais adiantados propõe-se que realizem trabalho de pesquisa enquanto os restantes completam as outras tarefas. Sugere-se que procurem informação por forma a contestarem ou confirmarem fundamentadamente a seguinte afirmação:
Portugal é o pais da União Europeia onde a repartição do rendimento é mais desfavorável ao trabalho.
Portugal é o pais da União Europeia onde a repartição do rendimento é mais desfavorável ao trabalho.
Gráficos de sectores
Gráfico de barras com duas variáveis
Gráfico polar
terça-feira, 6 de novembro de 2007
Participação do trabalho no rendimento da nação
Calcula a participação do trabalho no rendimento da nação, a partir da tabela 5.1 da SSP. Constrói um gráfico e comenta-o.
Notas:
1. Os Governos portugueses
2. Ficheiro de trabalho 06-Nov-07
3. O gráfico será semelhante a este:
Notas:
1. Os Governos portugueses
2. Ficheiro de trabalho 06-Nov-07
3. O gráfico será semelhante a este:
sábado, 27 de outubro de 2007
sábado, 20 de outubro de 2007
A Situação Social em Portugal, 1960-1999
A Situação Social em Portugal, 1960-1999, constitui a maior base de dados que retrata estaticamente o país.
Download da base dados em ficheiro .ZIP
Instala o software no teu computador, e não necessitarás de navegar entre as tabelas acessíveis na web. Também será mais fácil trabalhar os dados no Excel.
Download da base dados em ficheiro .ZIP
Instala o software no teu computador, e não necessitarás de navegar entre as tabelas acessíveis na web. Também será mais fácil trabalhar os dados no Excel.
Análise e Interpretação dos resultados
A análise depende naturalmente dos dados, mas também é função dos instrumentos criados pelo estatístico, supostamente mais apropriados de acordo com a sua lógica. As lógicas de interpretação dos resultados, oferecem explicações prévias dos mesmos em função das representações sociais (*). A maior vantagem do sociólogo sobre o estatístico, é que o primeiro permanece sempre consciente das limitações da linguagem estatística.
(*) A realidade acessível aos agentes resulta tanto da própria realidade quando das representações sociais que têm da mesma. Estas podem ser definidas como modalidades de conhecimento prático, socialmente elaboradas e partilhadas. Constituem, simultaneamente, sistemas de interpretação e categorização do real e modelos ou guias de acção.
Apresenta um exemplo em que a divergência de resultados sobre o mesmo objecto coloque em causa a pretensa objectividade do trabalho estatístico.
(*) A realidade acessível aos agentes resulta tanto da própria realidade quando das representações sociais que têm da mesma. Estas podem ser definidas como modalidades de conhecimento prático, socialmente elaboradas e partilhadas. Constituem, simultaneamente, sistemas de interpretação e categorização do real e modelos ou guias de acção.
Apresenta um exemplo em que a divergência de resultados sobre o mesmo objecto coloque em causa a pretensa objectividade do trabalho estatístico.
Apresentação dos dados
Convém organizar os dados de maneira prática e racional, para um melhor entendimento do fenómeno que se pretende estudar.
Certamente. Mas os processos de classificação adoptados não são neutros, e os diferentes estatísticos têm entendimentos plurais dos fenómenos. Consideras a Estatística uma ciência ou uma técnica? Justifica.
Certamente. Mas os processos de classificação adoptados não são neutros, e os diferentes estatísticos têm entendimentos plurais dos fenómenos. Consideras a Estatística uma ciência ou uma técnica? Justifica.
Crítica dos dados
Uma vez recolhidos os dados, é necessário proceder-se à sua revisão crítica de modo a suprimir valores estranhos ou eliminar erros capazes de provocar futuros enganos de apresentação e análise.
Os valores estranhos podem derivar de erros na recolha ou da incompreensão do analista. Comenta a supressão dos valores estranhos.
Os valores estranhos podem derivar de erros na recolha ou da incompreensão do analista. Comenta a supressão dos valores estranhos.
Recolha de dados
Dados tão completos quanto possível / Dados pertinentes
Dados primários / Dados secundários
Fontes internas / Fontes externas
Periodicidade contínua / periódica / ocasional
Geralmente, o sociólogo recolhe os dados que desejaria? Refere-te a alguns obstáculos que se encontram na recolha de dados.
Dados primários / Dados secundários
Fontes internas / Fontes externas
Periodicidade contínua / periódica / ocasional
Geralmente, o sociólogo recolhe os dados que desejaria? Refere-te a alguns obstáculos que se encontram na recolha de dados.
Etapas do método estatístico
1. Identificação do problema
2. Recolha de dados
3. Crítica dos dados
4. Apresentação dos dados
5. Análise e Interpretação
Dois estatísticos que sigam o mesmo método chegam necessariamente à mesma conclusão? Justifica.
2. Recolha de dados
3. Crítica dos dados
4. Apresentação dos dados
5. Análise e Interpretação
Dois estatísticos que sigam o mesmo método chegam necessariamente à mesma conclusão? Justifica.
Utilidade da Estatística
A descrição quantificada dos fenómenos foi particularmente utilizada em Economia, designadamente na área da Contabilidade Nacional. O crescimento económico dos dourados facilitou a transposição das ferramentas estatísticas para os mais variados domínios da vida social, mas vamos explorar um pouco mais o que se mede, e porque se mede em Economia.
Qualquer sistema de contas nacionais consiste num conjunto coerente, consistente e integrado de contas macro-económicas, nas folhas de balanço e nas tabelas baseadas num jogo de conceitos, de definições, de classificações e de regras internacionalmente acordadas. Fornece uma estrutura detalhada da contabilidade na qual os dados económicos podem ser compilados e apresentados num formato que seja projectado para finalidades de análise económica, exame das decisões e fundamentação da política económica. As contas fornecem um registo compreensivo e detalhado de actividades económicas complexas que ocorrem dentro de uma economia e das interacções entre os diferentes agentes económicos, e grupos dos agentes, que ocorra nos mercados ou noutro lado.
- O que é que a Contabilidade Nacional mede?
- Porque é que se mede a economia?
http://go.worldbank.org/291V3IAES1
Qualquer sistema de contas nacionais consiste num conjunto coerente, consistente e integrado de contas macro-económicas, nas folhas de balanço e nas tabelas baseadas num jogo de conceitos, de definições, de classificações e de regras internacionalmente acordadas. Fornece uma estrutura detalhada da contabilidade na qual os dados económicos podem ser compilados e apresentados num formato que seja projectado para finalidades de análise económica, exame das decisões e fundamentação da política económica. As contas fornecem um registo compreensivo e detalhado de actividades económicas complexas que ocorrem dentro de uma economia e das interacções entre os diferentes agentes económicos, e grupos dos agentes, que ocorra nos mercados ou noutro lado.
- O que é que a Contabilidade Nacional mede?
- Porque é que se mede a economia?
http://go.worldbank.org/291V3IAES1
Estatística Descritiva
Consiste na recolha, redução, apresentação, análise e interpretação de dados numéricos através da criação de instrumentos adequados: quadros, gráficos e indicadores.
Observe que “Estatística” tem um significado diferente de “estatísticas”. Distingue-as.
Observe que “Estatística” tem um significado diferente de “estatísticas”. Distingue-as.
Bibliografia
(*) MURTEIRA, Bento J. F. (1993), Análise Exploratória de Dados: Estatística Descritiva, Lisboa, McGraw-Hill,.
(*) PEDROSA, António Carvalho, GAMA, Silvio Marques A, (2004), Introdução Computacional à Probabilidade e Estatística, Porto, Porto Editora.
(**) REIS, Elizabeth, (1991), Estatística Descritiva, Lisboa, Edições Sílabo.
(*) SANTOS, Carla, (2007), Estatística Descritiva - Manual de Auto-aprendizagem, Lisboa, Edições Sílabo.
(**) Manual adoptado.
(*) PEDROSA, António Carvalho, GAMA, Silvio Marques A, (2004), Introdução Computacional à Probabilidade e Estatística, Porto, Porto Editora.
(**) REIS, Elizabeth, (1991), Estatística Descritiva, Lisboa, Edições Sílabo.
(*) SANTOS, Carla, (2007), Estatística Descritiva - Manual de Auto-aprendizagem, Lisboa, Edições Sílabo.
(**) Manual adoptado.
Programa
1º Semestre
1. Introdução
2. Apresentação dos Dados: Quadros e Gráficos
3. Distribuição de Frequências
4. Medidas de tendência central: média, mediana e moda
2º Semestre
1. Medidas de Estatística descritiva
2. Números Índices
3. Regressão Linear
4. Correlação Simples
1. Introdução
2. Apresentação dos Dados: Quadros e Gráficos
3. Distribuição de Frequências
4. Medidas de tendência central: média, mediana e moda
2º Semestre
1. Medidas de Estatística descritiva
2. Números Índices
3. Regressão Linear
4. Correlação Simples
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